quarta-feira, 15 de abril de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sabe Galera, muitas vezes temos fartura em casa, temos o arroz com feijão nas nossas mesas ,mas mesmo assim reclamamos por que não temos a "mistura".
Enquanto nós reclamamos, alguém implora por um prato desse arroz com feijão que vc menospreza.

Uma música chamou muito minha atenção, tem muito haver com o assunto do blog, queria compartilhar com voçês;


We Are The World
Usa For Africa
Composição: Michael Jackson / Lionel Richie


There comes a time when we hear a certain call When the world must come together as one There are people dying And it's time to lend a hand to life The greatest gift of all We can't go on pretending day by day That someone, somewhere will soon make a change We are all part of God's great big family And the truth, you know, love is all we need Chorus:We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice were making Were saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me Send them your heart So they'll know that someone cares And their lives will be stronger and free As God has shown us by turning stones to bread And so we all must lend a helping hand We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice were making Were saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me When youre down and out, there seems no hope at all But if you just believe there's no way we can fall Well, well, well, well let us realize that a change can only come When westand together as one.

(Chorus) We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice were making Were saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving Theres a choice were making Were saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me.

(Chorus) We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice we're making We're saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me.

(Chorus) We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice we're making We're saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice we're making We're saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice we're making We're saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me.

(Chorus)We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice we're making We're saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice we're making We're saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day So let's start giving There's a choice we're making We're saving our own lives It's true we'll make a better day Just you and me.


TRADUÇÃO DA MÚSICA:

We are the World (Nós Somos o Mundo)

Chega um momento, quando ouvimos uma certa chamada Quando o mundo tem que vir junto como um só Há pessoas morrendo E está na hora de dar uma mão a vida O maior presente de todos Nós não podemos continuar fingindo todos os dias Que alguém, em algum lugar irá mudar Todos nós somos parte da grande família de Deus É a verdade Você sabe que o amor é tudo que nós precisamos.

Refrão: Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós que fazemos um dia mais brilhante Assim comecemos nos dedicando Há uma escolha que nós estamos fazendo Nós estamos salvando nossas próprias vidas É verdade que nós faremos um dia melhor, só você e eu Lhes envie seu coração assim eles saberão que alguém se preocupa E as vidas deles serão mais fortes e independentes Como Deus nos mostrou transformando pedras em pão E por isso todos nós temos que dar uma mão amiga.

Refrão: Quando você está acabado, e não aparece nenhuma esperança Mas se você acredita que não há nenhum modo que nos faça cair Nos deixa perceber que uma mudança só pode vir Quando nós nos levantamos junto como um só

Este é um gráfico diferente, pois os números de 50 a 350 da ordenada (linha vertical à esquerda) não indicam os preços em termos de valores (como dólares ou reais), mas, sim, as relações entre diferentes preços. Ao fixar o preço médio de cada grupo de alimentos, entre 1998 e 2000, como valor 100, o gráfico, então, indica se os preços subiram ou desceram e quanto. Podemos ver que, nestes dez anos, o preço do grupo de alimentos mais consumido pelos pobres, o dos cereais, quase triplicou, bem como o dos laticínios e o dos óleos. Podemos ver, também, que ocorreu uma alta muito forte a partir de 2007. Naturalmente, há uma relação estreita com a rebelião contra a fome em vários países no início de 2008.
Mortalidade na Etiópia de homens e mulheres, nos anos de 1975, 1989 e 1997. Como podemos ver vai crescendo a cada ano.

A Etiópia morre de fome!

A grama tornou-se preta; mal se toca nela, vira cinza", explica Yasin Mohamed, da etnia issa, nosso guia nessa viagem através da desolação. Estamos na parte oriental da Etiópia, na província de Dire Dawa: sete milhões de pessoas, na maioria nômades, três milhões em risco de morte por fome.
Mas a situação não é diferente no resto do país, com 1.130.000 km2 e mais de 60 milhões de habitantes. Conforme as previsões da ONU, na primeira metade de 2003, o número de pessoas vítimas da seca e necessitadas de ajuda alimentar será de 10 a 14 milhões.
"Vê aqueles tucul (casebres)? - continua Yasin Mohamed - Foram construídos porque ali ainda tem algo para alimentar o gado; depois, quando tudo for destruído pelos gafanhotos, os pastores partirão e irão vender o gado para comprar açúcar ou sal, ou mantimento para suas famílias.
Nossas famílias são grandes, não menos de dez membros, e nossos rebanhos são nossa única riqueza". As pessoas que encontramos se parecem com padeiros enfarinhados pela poeira branca e fina levantada pelo vento, que se deposita sobre tudo e todos. Assim é o xale da velhinha com dois burrinhos com a qual cruzamos: "Vou à cidade para vender um deles para comprar algo para meus filhos - diz. - A única opção que nos resta é ir embora daqui. Em toda parte só vejo terra queimada".
No leito do rio El bahe perambulam vacas magras e fracas, trazendo nos focinhos a expressão clara de uma morte próxima. Os homens cavam poças profundas, que costumam medir pela altura de um homem. "Esta é profunda cinco homens - explica um nômade issa - trazemos a água e há dez dias continuamos cavando para ir mais fundo. Nossa aldeia está distante um dia e uma noite de caminho. Se chegar a chuva sazonal, teremos futuro; se não, para nós acabou".
Pedimos se também nós, estrangeiros, podemos beber. "São hóspedes - é a resposta -. Mas não os afares! Ai deles se aproximam: são mortos antes de sentirem o cheiro da água". Issas e afares não se toleram, como muitos outros grupos etíopes. Esta é uma área de conflito político e étnico, sobretudo pelos escassos recursos naturais e o furto de gado. Afar e issa sabem se reconhecer a distâncias, até pelas pegadas deixadas na areia. Quando dois guerreiros se encontram num mesmo caminho, só um vence e se salva.
A Etiópia enfrentou, de 1998 até 2000, uma guerra sangrenta contra a Eritréia, por questões de fronteira, causando mais de 100 mil mortos e um milhão de refugiados. Na realidade, o problema das fronteiras era só um pretexto para esconder intenções hegemônicas na região, alimentadas por antigas rivalidades, acusações recíprocas, ódios nunca reprimidos. Agora, por intervenção da Organização da Unidade Africana (OUA), da ONU e de outros países europeus, chegou-se, na primeira metade do ano passado, a acordos de paz com a demarcação de novas fronteiras. Não se sabe, porém, até quando a paz vai durar. O que se sabe, é que aquela guerra absurda agravou a pobreza dos dois países.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

1 – INTRODUÇÃO


O que é fome
A fome de que se trata aqui significa a situação em que uma pessoa fica, durante um período prolongado, carente de alimentos que lhe forneçam as calorias (energia) e os elementos nutritivos necessários à vida e à saúde do seu organismo. Os especialistas em nutrição diferenciam dois tipos de fome: a global e a parcial.A fome global, também chamada fome energética ou calórica, é entendida como a incapacidade de a ração alimentar diária ingerida por uma pessoa fornecer as calorias equivalentes à energia gasta pelo organismo nos trabalhos realizados.Além das calorias, a alimentação deve fornecer determinados elementos nutritivos – como proteínas, vitaminas e sais minerais – que cumpram a função de restaurar as células, os tecidos e os órgãos de todo o nosso organismo. A falta prolongada de qualquer dessas substâncias na alimentação provoca distúrbios e lesões no organismo, com graves conseqüências à saúde. Essa é a fome denominada parcial ou específica.





2 – A FOME NO MUNDO


?Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;?1 bilhão de analfabetos;?1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capita anual bem menor que 275 dólares;?1 bilhão de pessoas passando fome;?1,5 bilhão de pessoas sem água potável;?150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo);?12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;?No Brasil, os 10 % mais ricos detêm quase toda a renda nacional.
• O Brasil e a fome
O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.Em 1987, no Brasil, quase 40 % da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. No dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9 % das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37 % do total são trabalhadores rurais sem terras.
Há ainda o problema crescente da concentração da produção agrícola, onde grande parte fica nas mãos de poucas pessoas, vendo seu patrimônio aumentar sensivelmente e ganhando grande poder político.A produção para o mercado externo, visando à entrada de divisas e ao pagamento da divida externa, vem crescendo, enquanto a diversidade da produção de alimentos dirigida ao mercado interno tem diminuído, ficando numa posição secundária. Ao lado disso, milhões de pessoas vivem em favelas, na periferias das grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, entre outras. O caso das migrações internas é um problema gerado dentro da própria nação. Grande parte dos favelados deixou terras de sua propriedade ou locais onde plantavam sua produção agrícola. Nos grandes centros, essas pessoas vão exercer funções mal pagas, muitas vezes em trabalho não regular. Quase toda a família trabalha, inclusive as crianças, freqüentemente durante o dia inteiro, e alimenta-se mal, raramente ingerindo o suficiente para repor as energias gastas. Nesse círculo vicioso, cada vez mais famílias se aglomeram nas cidades passando fome por não conseguir meios para suprir sua subsistência.



3 – CAUSAS DA FOME


É comum dizer que o crescimento populacional é responsável pela existência da fome, assim como as adversidades do clima e do solo. Claro que para muitas pessoas que têm maior responsabilidade no problema – apesar de todos nós termos – é uma posição bastante cômoda, a qual serve para ocultar as verdadeiras causas.Uma análise detalhada constata que a fome é uma criação humana. Ela existe e maltrata bilhões de pessoas, sendo as principais, crianças. Ao se organizar em sociedade o homem criou uma desigualdade. De um lado, uma minoria rica e de outro, a grande maioria despojada de riqueza. Entre as causas da fome o processo de colonização pelos europeus, na América, Ásia e África é genitor para os demais. Ao chegarem nesses continentes introduziram seus costumes e alteraram profundamente, a organização social dos nativos. Exploraram suas terras ao máximo. Implantaram propriedades agrícolas destinadas à exportação. Tudo isso com ajuda do trabalho escravo dos nativos.Com o desequilíbrio gerado pelos colonizadores, a produção de subsistência caiu e os problemas de subnutrição e fome surgiram.Os problemas decorrentes da inadequada utilização da terra também pesam na explicação da fome. Os países subdesenvolvidos têm, geralmente, um passado colonial. Dentro da atual ordem econômica mundial, a maioria desses países não conseguiu livrar-se do colonialismo econômico que ainda predomina nas relações internacionais. As suas economias estão estruturadas de forma a atender as necessidades do mercado externo em prejuízo do mercado interno. Dá-se maior atenção a uma agricultura para servir de exportação do que para atender o mercado interno. Em vista disso, ocorre escassez de alimentos básicos para o mercado interno ou o seu preço é tão elevado que dificulta a sua aquisição por grande parte da população de baixa renda.





4 - CONSEQÜENCIAS DA FOME


Os efeitos mais comuns causados pela fome, principalmente nos países do Terceiro Mundo, são a desnutrição calórica-protéica (provocada pela falta de calorias e proteínas), as doenças causadas pela deficiência de vitamina A, a anemia (provocada pela deficiência de ferro), o raquitismo (gerado pela deficiência de vitamina D), o bócio e os distúrbios causados pela carência de vitaminas do grupo B.Todas essas formas de desnutrição, quando não fazem suas vítimas diretamente, facilitam o aparecimento de outras doenças, que acabam levando o desnutrido à morte.Por exemplo, os óbitos de crianças pobres nos países do Terceiro Mundo não apontam a fome ou a subnutrição como causa dessas mortes. Figuram como causas a pneumonia, a desidratação, a tuberculose, o sarampo etc. No entanto, essas e outras são conseqüência de um organismo debilitado ou sem resistência, em decorrência da desnutrição ou fome.A desnutrição calórica-protéica, também chamada desnutrição energética-proteíca (DEP), atinge grande número de crianças em idade pré-escolar nos países do Terceiro Mundo. Apresenta-se em diversos graus, sendo que os extremos ou mais graves (3.º grau) exigem hospitalização para o seu tratamento. Segundo especialistas, o Kwashiorkor e o marasmo são exemplos de desnutrição de 3.º grau.A palavra Kwashiorkor é originada de um dialeto africano da Costa do Ouro (atual Gana) e possui vários significados, sendo o mais utilizado o de “ criança desmamada”. O Kwashiorkor ocorre numa criança após seu desmame precoce, ou seja, quando nasce uma nova criança, num período em que há uma outra ainda sendo amamentada no seio materno, esta cede o lugar para a recém-nascida. Deixando de alimentar-se do leite materno e em razão da pouca disponibilidade de alimentos que a família tem em decorrência de sua pobreza, a criança passa a ter uma alimentação pobre em proteínas.Assim, o Kwashiorkor é uma doença causada pela falta de proteínas e ocorre geralmente em crianças acima de seis meses de idade. Caracteriza-se por apresentar: inchaço do ventre, dando aspecto balofo; lesões na pele; parada do crescimento; retardamento mental, às vezes irreversível; lesões no fígado, com degeneração gordurosa; descoramento dos cabelos; comportamento apático, triste, retraído. As crianças com Kwashiorkor chegam a atingir dois ou três anos de idade indiferentes ao mundo que rodeia. Não engatinham nem andam, e geralmente morrem de doenças como coqueluche, rubéola, sarampo e outras mais, que numa criança bem alimentada raramente causam a morte. O marasmo, outra forma de extrema desnutrição, causada pela deficiência de calorias na dieta alimentar da criança, ocorre geralmente nas primeiras semanas de vida. Caracteriza-se por emagrecimento, parada do crescimento longitudinal e extrema debilidade. A criança chega a ter o seu peso 60 % inferior ao normal.Existem ainda os casos de desnutrição leve e moderada, chamados respectivamente de primeiro e segundo grau. Trazem, também, graves conseqüências à saúde e ao desenvolvimento do ser humano e minam a resistência orgânica, abrindo brechas para o estabelecimento de várias doenças.

A área em vermelho no mapa representa os paises com maiores índices de desnutrição mundial.






Fome
Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crónica ou grave subnutrição, a maior parte das quais são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões nos países desenvolvidos.
A subnutrição crónica, quando não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente uma mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebés, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebés igualmente ameaçados. (Junho de 2002).


África
Devastada por secas e cheias, mas sobretudo por guerras civis (entre 30 e 40 no final do século XX), todo o continente africano parece ter mergulhado no abismo. Terminados os conflitos o terror não termina nas zonas rurais, onde a presença de minas e de munições não explodidas constitui uma ameaça permanente à reconstrução das comunidades rurais.
Etiópia, Eritreia, Somália, Sudão, Quénia, Uganda e Djibuti a fome que há muito mata nestes países milhões de africanos, já deixou de ser notícia na imprensa internacional. Entre as principais causas desta mortandade está a seca, as guerras e a permamente instabilidade política e religiosa na região.
Zambia, cerca de quatro milhões de pessoas (numa população de dez milhões) foi afectada pela seca que destrui, este ano, parte das suas colheitas. A situação está a tornar-se rapidamente catastrófica. (Dados de 2002)
Na África austral, existem presentemente 10 milhões de mulheres, homens e crianças a conhecer formas extremas do flagelo da fome. Malawi, Zimbabwe, Lesotho e a Swazilândia são alguns dos países mais afectados. Malawi, enfrenta seca e a pior fome nos últimos 50 anos. Segundo o governo, 70% da população de 11 milhões passa fome.
Em Moçambique e Angola (apesar de ter terminado a guerra), a situação é reconhecidamente trágica.(Junho de 2002)
As perspectivas de desenvolvimento para este continente são pouco animadoras. Na África sub-sahariana, o número de pobres pode aumentar de 315 milhões em 1999 para 404 milhões em 2015, afectando perto de metade da população da região (Banco Mundial, Abril de 2003).


Enquanto uns tem muito luxo, alimentos em abundância outros não tem nada disso, apenas se preocupam com o que vão comer.


Como podemos ver na charge se formos esperar alguma atitude dos políticos ou de alguém para combatermos a fome, lamento amigos, mas vamos acabar como ele...